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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Bothrops cotiara

Bothrops cotiara
(Gomes, 1913)

Informações Gerais-Grifo do autor da foto." Foto batida na Cachoeira da Penha em Parati Litoral Sul do Estado do Rio de Janeiro, exemplar não muito mai0r do que 25 cm, ainda filhote, reptiliano venenoso, porém inofensivo, se não for incomodado"
Com base em Gomes (1913), Prado (1945), Amaral (1978), Hoge & Romano-Hoge (1980), Campbell & Lamar (1989) e observação pessoais (R. S. Bérnils, J. C. de Moura-Leite e S. A. A. Morato), B. cotiara é diagnosticada por manchas dorsais em padrão botrópico marrom avermelhado escuro com margens claras, sobre fundo marrom oliváceo claro, sendo diferenciada das demais espécies de Bothrops ocorrentes no sul do Brasil pelo característico ventre negro e por uma mancha escura na parte superior da cabeça, na forma de uma lança que bifurca posteriormente, originando em seu interior um desenho semelhante a uma cruz dupla na cor de fundo do dorso. Trata-se de uma serpente de porte médio que atinge até 100 cm de comprimento total. As raras informações disponíveis sobre os ambientes ocupados por esta espécie indicam que ela habita o interior e a borda da mata em áreas de Floresta Ombrófila Mista (E. J. Sanches e M. Di-Bernardo com. pess.; Amaral, 1978; Morato et al., 1995; Giraudo, 2001). Como as demais Bothrops, cotiara é agressiva, desferindo botes e inoculando peçonha como atitude defensiva. É uma serpente predominantemente terrícola, noturna e de vida solitária, além de vivípara, parindo entre quatro e doze filhotes por ninhada (Amaral, 1978; Morato et al., 1995; obs. pess. R. S. Bérnils, J. C. Moura-Leite e S. A. A. Morato). Amaral (1978) menciona roedores e marsupiais como itens alimentares, mas uma dieta mais variada, principalmente nos estádios juvenis, não está descartada. 

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