Vídeo momento tiroteio cidadãos a leste de Quando foi separada a Faixa de gaza de Israel, o Egito a ocupou, do mesmo modo como a Jordânia ocupou a Margem Ocidental do Rio Jordão. Nenhum dos dois ocupantes preocuparam-se em estabelecer um Estado Palestino, apenas limitaram-se a anexar as áreas. Quando Israel, na Guerra de Suez, em 1956 passou por Gaza, em Khan Yunis foi o único lugar do território onde os soldados egípcios tentaram alguma resistência, bem como fedayins locais, o que incentivou o exército invasor a abrir fogo, matando 275 pessoas (140 deles refugidos). Foi o primeiro de uma sério de episódios onde houve conflitos entre palestinos e israelenses na cidade, pois em 1967 voltou a haver ocupação, e ela estendeu-se por 38 anos. Nas duas primeiras décadas, os palestinos eram relativamente pacíficos, muito embora francamente hostis a presença de ocupantes judeus. Enquanto havia interesse de mútuo, muitos palestinos, especialmente homens, trabalharam em cidades israelenses, aprendendo um hebraico básico para comunicar-se com as pessoas do outro lado da fronteira. Depois das intifadas, no entanto, a travessia para o lado israelense foi proibida pelas autoridades daquele país, e a fonte de renda das famílias que dependiam desses empregos para manter um padrão de vida decente acabou da noite para o dia. Muitos estão na miséria até hoje, porque nos em Gaza a economia não se desenvolve satisfatoriamente. A miséria, somada ao nacionalismo e ao exacerbamento da religião promovidos pelo Hamas, que tomou o poder num golpe contra o A-Fatah em 2007, deram a grupos terroristas o aval para tentar atacar Israel, com homens bomba e, em anos mais recentes, foguetes de Katyusha e Qassam. Numa tentativa de proteger suas cidades localizadas na parte sudoeste do país, Israel respondeu com uma guerra relâmpago no começo de 2009, deixando muitas vítimas por toda a Faixa de Gaza (ver Operação Chumbo Fundido). Ashkelon e especilmente Sderot foram atingidas por mísseis vindos de toda a Faixa de Gaza, uma situação de medo e insegurança constante aos cidadãos (em Sderot, vila a três quilômetros da Faixa de Gaza, 90% dos habitantes declaravam, antes da interferência da Operação Chumbo Fundido, terem presenciado a queda de foguetes em sua rua ou nas proximidades).
Por estar impossibilitada de ultrapassar os assentamentos judeus mantidos por Israel até sua retirada, em 2005, quase todos os moradores da cidade nunca tinham visto o mar até aquela data, quando finalmente puderam passar os poucos quilômetros que separam o perímetro urbano de Khan Yunis da praia ao sul da Faixa de Gaza.
Vídeo momento tiroteio cidadãos a leste de Quando foi separada a Faixa de gaza de Israel, o Egito a ocupou, do mesmo modo como a Jordânia ocupou a Margem Ocidental do Rio Jordão. Nenhum dos dois ocupantes preocuparam-se em estabelecer um Estado Palestino, apenas limitaram-se a anexar as áreas. Quando Israel, na Guerra de Suez, em 1956 passou por Gaza, em Khan Yunis foi o único lugar do território onde os soldados egípcios tentaram alguma resistência, bem como fedayins locais, o que incentivou o exército invasor a abrir fogo, matando 275 pessoas (140 deles refugidos). Foi o primeiro de uma sério de episódios onde houve conflitos entre palestinos e israelenses na cidade, pois em 1967 voltou a haver ocupação, e ela estendeu-se por 38 anos. Nas duas primeiras décadas, os palestinos eram relativamente pacíficos, muito embora francamente hostis a presença de ocupantes judeus. Enquanto havia interesse de mútuo, muitos palestinos, especialmente homens, trabalharam em cidades israelenses, aprendendo um hebraico básico para comunicar-se com as pessoas do outro lado da fronteira. Depois das intifadas, no entanto, a travessia para o lado israelense foi proibida pelas autoridades daquele país, e a fonte de renda das famílias que dependiam desses empregos para manter um padrão de vida decente acabou da noite para o dia. Muitos estão na miséria até hoje, porque nos em Gaza a economia não se desenvolve satisfatoriamente. A miséria, somada ao nacionalismo e ao exacerbamento da religião promovidos pelo Hamas, que tomou o poder num golpe contra o A-Fatah em 2007, deram a grupos terroristas o aval para tentar atacar Israel, com homens bomba e, em anos mais recentes, foguetes de Katyusha e Qassam. Numa tentativa de proteger suas cidades localizadas na parte sudoeste do país, Israel respondeu com uma guerra relâmpago no começo de 2009, deixando muitas vítimas por toda a Faixa de Gaza (ver Operação Chumbo Fundido). Ashkelon e especilmente Sderot foram atingidas por mísseis vindos de toda a Faixa de Gaza, uma situação de medo e insegurança constante aos cidadãos (em Sderot, vila a três quilômetros da Faixa de Gaza, 90% dos habitantes declaravam, antes da interferência da Operação Chumbo Fundido, terem presenciado a queda de foguetes em sua rua ou nas proximidades).
ResponderExcluirPor estar impossibilitada de ultrapassar os assentamentos judeus mantidos por Israel até sua retirada, em 2005, quase todos os moradores da cidade nunca tinham visto o mar até aquela data, quando finalmente puderam passar os poucos quilômetros que separam o perímetro urbano de Khan Yunis da praia ao sul da Faixa de Gaza.
Esse é um tiroteio contra civis palestinianos desarmados e estes soldados deveriam enfrentar Corte Marcial.
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