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domingo, 25 de novembro de 2012

Mein Kampf-Adolf Hitler A realidade de hoje era a de outrora na Alemanha

     "Não quero afirmar que a maneira por que eu os conheci me tenha sido particularmente agradável. Eu só via no judeu o lado religioso. Por isso, por uma questão de tolerância, considerava injusta a sua condenação por motivos religiosos. O tom, sobretudo da imprensa anti-semítica de Viena, parecia me indigno das tradições de cultura de um grande povo, Causava-me mal-estar a lembrança de certos fatos da Idade Média, cuja reprodução não desejava ver. Como esses jornais não valiam grande coisa - e a razão disso eu então não conhecia - via neles mais o produto de mesquinha inveja do que o resultado de uma questão de princípios, embora falsos."
Um dia em que passeava pelas ruas centrais da cidade, subitamente deparei com um indivíduo vestido em longo caftan e tendo pendidos da cabeça longos caches pretos.
     Meu primeiro pensamento foi: isso é um judeu?
     Em Linz eles não tinham as características externas da raça.
     Observei o homem, disfarçada mas cuidadosamente, e quanto mais eu contemplava aquela estranha figura, examinando-a traço por traço, mais me perguntava a mim mesmo: isso é também um alemão?
     Como acontecia sempre em tais ocasiões, tentei remover as minhas dúvidas recorrendo aos livros. Pela primeira vez na minha vida, comprei, por poucos pfennigs, alguns panfletos anti-semíticos. Infelizmente, todos partiam do ponto de vista de já ter o leitor algum conhecimento da questão semítica. O tom da maior parte desses folhetos era tal que, de novo, fiquei em dúvida. As suas afirmações eram apoiadas em argumentos tão superficiais e anticientíficos que a ninguém convenciam.
     "Durante semanas, talvez meses, permaneci na situação primitiva.      O assunto parecia-me tão vasto, as acusações tão excessivas, que, torturado pelo receio de fazer uma injustiça, de novo fiquei em um estado de incerteza e ansiedade.      Não me era lícito duvidar que, no caso, não se tratava de uma questão religiosa, mas de raça, pois logo que comecei a estudar o problema e a observar os judeus, Viena apareceu-me sob um aspecto diferente. Já agora, para qualquer parte que me dirigisse, eu via judeus e quanto mais os observava mais firmemente convencido ficava de que eles eram diferentes das outras raças. Sobretudo no centro da cidade e na parte norte do canal do Danúbio, notava-se um verdadeiro enxame de indivíduos que, por seu aspecto exterior, em nada se pareciam com os alemães. Mesmo, porém, que me assaltassem ainda algumas dúvidas, todas as hesitações se dissipavam em face da atitude de uma parte dos judeus.
     Surgiu entre eles um grande movimento de vasta repercussão em Viena que muito concorreu para um juízo seguro sobre o caráter racial dos judeus. esse movimento foi o Sionismo.
     Parecia, à primeira vista, que só uma parte dos judeus aprovava essa atitude e que a grande maioria condenava aquele princípio e o rejeitava decididamente. Após observação mais acurada, verificava-se que essa aparência se traduzia em um misto de teorias, para não dizer de mentiras, apresentadas por motivos tácitos, pois o chamado judeu liberal rejeitava os pontos de vista dos sionistas, não porque esses fossem não judeus mas porque eram judeus que pertenciam a um credo pouco prático e talvez mesmo perigoso para o próprio judaísmo.
     Essa discórdia em nada alterava, porém, a solidariedade íntima entre os adversários.
     A luta aparente entre os sionistas e os judeus liberais muito cedo me despertou nojo. Comecei a vê-la como hipócrita, uma deslavada miséria, de começo a fim, e, sobretudo, indignada da tão proclamada pureza moral desse povo."
"Pouco a pouco, compreendi que a imprensa social-democrática era, na sua grande maioria, controlada pelos judeus. Liguei pouca importância a esse fato que, aliás, se verificava com os outros jornais. Havia, porém, um fato significativo: nenhum jornal em que os judeus tinham ligações poderia ser considerado como genuinamente nacional, no sentido em que eu, por influência de minha educação, entendia essa palavra.
     Vencendo a minha relutância, tentei ler essa espécie de imprensa marxista, mas a repulsa por ela crescia cada vez mais. Esforcei-me por conhecer mais de perto os autores dessa maroteira e verifiquei que, a começar pelos editores, todos eram judeus.
     Examinei todos os panfletos sociais-democráticos que pude conseguir e, invariavelmente, cheguei à mesma conclusão: todos os editores eram judeus. Tomei nota dos nomes de quase todos os líderes e, na sua grande maioria, eram do "povo escolhido", quer se tratasse de membros do "Reichscrat", de secretários dos sindicatos, de presidentes de associações ou de agitadores de rua. Em todos encontravam-se sempre a mesma sinistra figura do judeu. Os nomes de Austerlitz, David, Adler, Ellenbogen etc., ficarão eternamente na minha memória."
 "Do lado dos judeus nenhuma esperança havia, porém, de libertá-los de um modo de encarar as coisas.
     Nesse tempo, na minha ingenuidade de jovem, acreditei poder evidenciar os erros da sua doutrina. No pequeno círculo em que agia, esforçava-me, por todos os meios ao meu alcance, por convencê-los da perniciosidade dos erros do marxismo e pensava atingir esse objetivo, mas o contrário é o que acontecia sempre. Parecia que o exame cada vez mais profundo da atuação deletéria das teorias sociais democráticas nas suas aplicações servia apenas para tornar ainda mais firmes as decisões dos judeus.
     Quanto mais eu contendia com eles, melhor aprendia a sua dialética. Partiam eles da crença na estupidez dos seus adversários e quando isso não dava resultado fingiam-se eles mesmos de estúpidos. Se falhavam esses recursos, eles se recusavam a entender o que se lhes dizia e, de repente, pulavam para outro assunto, saíam-se com verdadeiros truismos que, uma vez aceitos, tratavam de aplicar em casos inteiramente diferentes. Então quando, de novo, eram apanhados no próprio terreno que lhes era familiar, fingiam fraqueza e alegavam não possuir conhecimentos preciosos.
     Por onde quer que se pegassem esses apóstolos, eles escapuliam como enguias das mãos dos adversários. Quando, um deles, na presença de vários observadores, era derrotado tão completamente que não tinha outra saída senão concordar, e que se pensava haver dado um passo para a frente, experimentava-se a decepção de, no dia seguinte, ver o adversário admirado de que assim se pensasse. O judeu esquecia inteiramente o que se lhe havia dito na véspera e repetia os mesmos antigos absurdos, como se nada, absolutamente nada, houvesse acontecido. Fingia-se encolerizado, surpreendido e, sobretudo, esquecido de tudo, exceto de que o debate tinha terminado por evidenciar a verdade de suas afirmações.
     Eu ficava pasmo.
     Não se sabia o que mais admirar, se a sua loquacidade, se o seu talento na arte de mentir.
     Gradualmente comecei a odiá-los."
 http://www.radioislam.org/historia/hitler/mkampf/por/por.htm#7

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