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quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Devaneios dos verões decadentes

As mazelas causadas pelo veraneio em cidades litorâneas brasileiras e inaceitável, prefeituras, que não instalam um limite de público alvo para assistência dos serviços públicos mais simples deveriam serem olhadas com atenção.
Todos os anos cidades litorâneas recebem 1 milhão, 2 milhões, até mesmo mais de 4 milhões de pessoas em períodos de menos de 3 meses. 
Populações municipais inteiras, ficam sem água, sem saneamento básico, são reféns de carros de sons, tiroteios aleatórios, acidentes de trânsito, e se passar mal não têm socorro nem da defesa civil e nem de ninguém, pois o engarrafamento em alguns lugares são imensos, não permitindo acessos a ambulâncias.
Na propaganda aparece um monte de palhaços, escrevendo isso e aquilo como turismo geração de empregos, melhorias de infra-estruturas, mas esquecem-se por completo do saneamento básico e dos serviços primordias como distribuição da água potável.
São carros de sons, ruídos, músicas ultrapassando decibéis escutáveis por um indivíduo sóbrio e normal e não completamente tomado por embriaguez insensata.
E aumenta-se com isso também a violência todos os verões camaradas pacatos são obrigados a serem oprimidos por uma multidão sem educação.
E quem corre para o campo não pode melhorar muito sua situação vistos também a falta de saneamento básico em alguns distritos mais avançados e a disseminação da Dengue e da Malária, doenças epidêmicas no Brasil,  que matam algumas centenas todos os anos.
As praias ficam poluídas de flores de macumba e coisas de macumba, cacos de vidros e toda sorte de porcarias, camisinhas, seringas, copos para se usar crack, papelotes de pó e de maconha isso por  todos os lados.
Porém estamos a salvo, mais uma fração de nossa vida que se vai, infelizmente observando o paganismo da alienação natal, reveillon, carnaval.

Brasil um país bonito de se ver mas fácil para se morrer.

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