http://www.pco.org.br/conoticias/ler_materia.php?mat=11949
Um dos episódios mais bárbaros da história da humanidade
aconteceu recentemente, em 1994, quando em apenas três meses mais de
800 mil pessoas foram chacinadas em sua maioria a golpes de facão. Do
processo de independência de Ruanda até o genocídio, os conflitos
étnicos e a disputa política dentro do país foram um produto das
decisões do imperialismo na África e do envio de milhões de dólares na
compra de armas para sustentar milícias e militares em defesa de um
protetorado." A elite dos chamados tutsi, produto de
uma distinção artificial criada pelo governo belga, foi levada ao poder e
manipulada para reprimir o restante da população de maioria hutu e
tutsis de oposição, formando uma espécie de segregação social através da
cobrança de altos impostos e a imposição de trabalhos forçados."
"A perseguição contra os tutsis foi
aumentando a cada dia. Controlada pelo clã Akazu, ligado à mulher de
Habyarimana, a imprensa local criticou duramente os acordos e criou um
veículo que se tornaria símbolo do ódio. Paralelamente ao
recrudescimento da violência, a missão da ONU, enviada a Ruanda para
supostamente fazer valer as decisões do Tratado, foi totalmente inútil.""
Foram relacionados ao todo 33 nomes -
13 políticos e 20 militares. A comissão de investigação ruandesa sobre o
papel da França no genocídio - cujo documento tem mais de 500 páginas -
concluiu que a França estava "a par dos preparativos e participou nas
principais iniciativas e em sua execução".
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