Existem vários tipos de sistemas prisionais no Brasil, destacando-se dois a prisão comum, a cadeia aonde o indivíduo fica privado de sua liberdade por conta de infrações cometidas e as clínicas de internações involuntárias, para dependentes químicos, alcoolistas, e camaradas com problemas psiquiátricos.
Geralmente se internam compulsoriamente, isto é contra a vontade, a mando da família por diversos motivos muitas vezes injustos.
Com isso se desenvolveu uma indústria de resgate, ou remoções, especializados em sequestrar o doente e leva-lo a instituições para suposto tratamento.
A lei que permite essa barbaridade foi criada por Fernando Henrique Cardoso, e entra totalmente em posição oposta a do Conselho Federal de Medicina, que condena internações involuntárias e só indica casos voluntários.
Essas clínicas como a recomeçar em São Paulo, possuem um modelo próprio de tratamento, fundamentadas em 12 passos do narcóticos anónimos, que por si só não se sustenta com sua filosofia por tratar de meras observações comportamentais de pessoas com problemas com diversas drogas não se sustentando por não explicar os aspectos metabólicos e fisiológicos do paciente caso o interno.
Todos nós sabemos que no cérebro atuam um número vasto de estruturas químicas que com o tempo de uso de várias drogas acabam afetados, e dependentes não se podendo retira-las sem prévias consultas psiquiátricas e acompanhamento médico quinzenal, sob pena de legar ao usuário uma série de sequelas muitas delas irreversíveis, mas estas clínicas não se preocupam com isso somente agem com opressão, e altas doses medicamentosas a quem se opõe contra este tipo de tratamento.
São vastas as denúncias de maus tratos e violações aos direitos humanos, cometido por estas instituições que precisam contar com fiscalização por órgãos da farmácia da saúde pública, pois somente a vigilância sanitária não as qualifica como prestadoras de serviços para grande leque de internos que ficam engaiolados em um sistema que ainda utiliza além dos 12 passos o doutrinamento cristão para lavagem cerebral.
Não recomendo a ninguém internações involuntárias, pois não há credenciamento de profissionais nestas clínicas, os terapeutas são todos usuários de drogas, além disso não possuem metodologia científica de seus estudos ou aplicações a transmiti-las aos internos, somente tagarelam suas experiências pessoais com drogas e as partilhas destes elementos vigaristas são insuportáveis chegando a insanidade do despudor, da megalomania e da esquizofrenia.
Dependentes químicos e camaradas com problemas psiquiátricos não precisam de internações involuntárias pois estas só causam mais revoltas e só servem para mascarar o problema por um tempo não mais qualificando ninguém para levar uma vida com mais qualidade.
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