" Seguir os dias duros, mares calmo nunca fizeram bons guerrilheiros, aqui no fundo da cela, aonde um outro ecossistema de pensamento sobrevive além das grades, estamos nós, os últimos os mais censurados, os mais impedidos de andar e nos comunicar, nós os presos, que vivemos em celas e galerias superlotadas e que contamos apenas com a união, a palavra, um dos outros, nós nunca precisaremos mais do que isto.
Nós devemos rebelar essas cadeias, pois não existe condições de vida, aqui, diferente das cadeias da Noruega ou de Paris, aonde existem até campos de golfes.
Enquanto todos olharão a Copa, aqui estamos nós, em Campos de Concentrações, presos, sem água, sem higiene básica, e pouco somos os que sobrevivem, e ainda conseguem escrever com um mínimo de lucidez, visto que a loucura, por longos períodos de isolamento e tortura humana, causa, confusões mentais, ouvimos vozes, vemos coisas, porém somos duros, a natureza nos conserva fortes, pois assim Deus usa os seus homens para levarem sua Justiça, Allah Hu Akbar.
Devemos portanto mostrar ao planeta as condições que vivemos em presídios, com, sarna, passando fome, e mesmo assim capazes de lutar contra o sistema iníquo assassino de nossas famílias e de nossos camaradas por todo planeta"
Cartas encontradas dentro de um sebo no centro
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